Feelings

Sentimentos. Alguns confusos, outros difíceis de mostrar. Não são algo fácil. É preciso alguma coragem, e certezas. Principalmente isso. Quem me conhece sabe que sou um pouco retraída a mostrar o que sinto. E eu tento mudar isso. Aos poucos e poucos, construindo, ou noutras palavras, definir a minha personalidade. Ao longo dos anos vamos crescendo, aprendendo, a vida é isso mesmo. Erramos, aprendemos com isso. São anos de ensinamentos, desde o nascimento até morrer. Penso que cada vez mais vou percebendo o ponto de vista de algumas pessoas. As crianças são amorosas, devem aproveitar o tempo delas enquanto o são. A adolescência é a “idade do armário”, descobertas, tentativas de decidir estudos, alturas de paixonetas, diversão, construir amizades, enfim. Depois aos 18, decidir seguir ou não seguir estudos, acho que é a idade em que se tem mais confusões, achamos que temos muita liberdade, que já somos “adultos”. Mas afinal o que é ser-se adulto? Ainda estou a tentar decifrar isso. Tomar decisões, enfrentar consequências, lidar com novas coisas, seguir projectos ou sonhos que se podem tornar reais. É trabalhar, aproveitar as saídas à noite com os amigos, ou então fazer noitadas de jogos de tabuleiro, com música de fundo. Também sabem bem esses momentos. Crescer, dar-se conta que já não somos miúdos, que temos responsabilidades, começar a ser mais independente, etc. Tenho só 21 anos. Pouco sei sobre a vida. Mas irei aprendendo, faz parte. E começo a gostar disso. De ter a minha própria vida. Ter o controlo sobre isso. Aos poucos e poucos. É um sentimento que não consigo descrever mas que me faz sentir muito bem comigo mesma. Ir alcançando objectivos que tracei. Consegui-los por mim própria. A força de vontade é o começo disso tudo. Da vida.